Um convite para nos vermos e um convite para ver o outro
Nas aulas de Artes Visuais...
Com base nas atividades que já estavam sendo realizadas e a partir de uma nova referência - a série “Polvo”, da artista brasileira Adriana Varejão, foi proposto aos estudantes um novo desafio: em sala de aula, com os materiais que ali tínhamos disponíveis, criar uma cor/tonalidade que se aproximasse de sua pele e elaborar um comentário sobre o exercício. O material que usamos em aula está aqui.
O RESULTADO...
EM SALA DE AULA, O PROCESSO...
SOBRE ADRIANA VAREJÃO
O trabalho de Adriana Varejão iniciou seu processo de elaboração a partir do seu contato com uma pesquisa do IBGE de 1976, quando não havia uma classificação pré-determinada acerca da cor dos entrevistados e sim uma pergunta aberta: “Qual é a sua cor?”. Na situação, foram mencionados 136 nomes inusitados, dos quais a autora elegeu 33 para a criação de bisnagas de tinta, dentre eles: “Cor de cuia”, “Mestiça” e “Pálida”.
Além do objeto de arte - caixa com 33 tubos de tinta com as cores inusitadas -, fazem parte do processo da artista uma série retratos, feitos por outros artistas retratistas, nos quais Varejão aparece com pinturas faciais de inspiração indígena (essas realizadas por Adriana, intervindo nos retratos) com as cores recém criadas/autodeclaradas. Também são expostas pinturas abstratas, somente com as diferentes tonalidades das tintas criadas.
Texto elaborado pela professora Karine Storck
Para saber mais sobre este tralho de Adriana Varejão, acesse aqui.